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Animais famosos
Lassie
E quem é que já não olhou para um cãozinho como o da foto e, sem pensar duas vezes, disse "Uma Lassie"? A cadela da raça Collie ganhou destaque inicialmente com um filme produzido em 1943 a partir de um livro publicado pelo escritor Eric Knight e, desde então, ganhou incontáveis sequências no formato de séries de TV e longa-metragens. Na pele de uma cachorrinha corajosa, leal e sempre pronta para encarar qualquer tipo de aventura, o animalzinho - que na verdade era um macho - protagonizou um seriado entre 1954 e 1974, sendo exibido na década de 70 pela Globo.
Rin tin tin
Ainda no âmbito dos sucessos antigos, o cachorro Rin Tin Tin também fez muito sucesso há vários anos em séries e filmes. O Pastor Alemão ficou conhecido a partir da década de 20 e, assim como "Lassie", chegou até mesmo a ganhar uma estrela na Calçada da Fama. O valente herói canino acompanhava uma unidade da Cavalaria dos Estados Unidos e seu melhor amigo era o Cabo Rusty, um pequeno garotinho que havia perdido os pais em um ataque indígena. Aqui no Brasil, a série ganhou grande destaque entre 1954 e 1959.
101 Dálmatas
Puxando um pouco mais para a atualidade, os estúdios Disney lançaram em 1996 o filme 101 Dálmatas. Com Glenn Close no papel da malvada Cruella De Vil, a produção trata-se de uma adaptação do desenho homônimo, de 1961. Além da sequência "102 Dálmatas", nos cinemas em 2000, foi lançada também uma infinidade de brinquedos e outros produtos. Deu tão certo que, entre os dez filmes mais lucrativos que estrelam cachorros, só o primeiro filme rendeu US$ 136 milhões apenas nos EUA, além dos US$ 320 milhões no mundo, alcançando o segundo lugar da lista.
Marley
Também um grande sucesso de bilheterias, Marley & Eu - o livro que virou filme em 2008 - traz em sua história um cãozinho da raça Labrador que, o tem de lindo, tem que bagunceiro. Não há nada que ele não destrua durante a história, contada por um jornalista norte-americano chamado John Grogan. Com um final bastante emocionante, muitas pessoas saíram com os olhinhos cheios de lágrimas das salas de cinema. Talvez tenha sido esse diferencial que chamou tanto assim a atenção do público!
Babe
Mas não é só a base de cachorros que vive o cinema americano! Até mesmo um suíno, cheio de bondade e educação, vira tema de filme. Babe, o porquinho atrapalhado, um filme australiano lançado em 1995, foi tão bem produzido que chegou a ganhar o Oscar de "Melhores Efeitos Visuais", além de um Globo de Ouro na categoria "Melhor Comédia ou Musical". A história conta com animais falantes que se metem em muita confusão - mas nada se compara à Babe acreditar que é um cachorro e convencer até mesmo seu dono a inscrevê-lo num campeonato de cães pastores.
Flipper
Seguindo o mesmo destino de alguns personagens famosos dentre os animais, o nome Flipper virou praticamente sinônimo para a espécie dos golfinhos. Sua história começa com um garoto chamado Sandy que, ao passar as férias na casa do tio, conhece Flipper, um golfinho que conseguiu escapar de uma tentativa de caça. Os dois, então, tornam-se grandes amigos. Depois de ter um filme lançado em 1963, o animal carismático conquistou o público e, em 1996, ganhou um remake e até série de televisão
Xico
As novelas também souberam aproveitar animais bastante inusitados para chamar a atenção do público. Na novela global "Caras & Bocas", um chimpanzé extremamente arteiro - e artista! - foge de um circo e chega à casa de Denis (Marcos Pasquim), onde apronta todas. Apesar de sempre meter seu "dono" nas maiores roubadas, as obras de arte feitas pelo macaco Xico fazem com que Denis ganhe fama como um conceituado pintor. Isso que é mascote!
Boi Bandido
Na novela "América", de Glória Perez, foi a vez do boi Bandido ser alvo de comentários por parte do público. Apesar de não ter sido visto com tanta meiguice pelos telespectadores se comparado aos outros animais que fizeram sucesso na TV e no Cinema, o personagem teve lá seu papel na trama. Foi considerado um desafio de montaria para Tião (Murilo Benício), ambos sempre "trocando olhares" quando o peão cruzava com o boi. Na vida real, Bandido ficou conhecido por derrubar inúmeros peões que nele tentaram montar, até sua morte em janeiro de 2009.
Gato Felix
O “Gato Félix” é um personagem de desenhos animados Americano criado por Otto Messmer e Pat Sullivan. Apesar de hoje ser difícil saber quem é o verdadeiro criador: com Pat Sullivan, o seu assistente Otto Messmer reclamou a autoria da personagem. A primeira versão do “Gato Félix” aparece em forma de curtas secções humorísticas no princípio dos anos 1900 nos jornais.
O “Feline Follies” (1919) foi a primeira película onde aparecia este gato famoso. Já em 1922, Félix converte-se em protagonista de uma serie de desenhos animados em Preto e Branco, de 154 episódios. Nesta primeira série, Félix é o único personagem. Nos anos 1960, com a direcção de Joe Oriolo, aparece uma nova série sobre este gato. Aqui aparecem outros personagens (os amigos de Félix, o malvado professor e os seus compinchas, …) como também novos elementos como o saco mágico de Félix.
Félix é um pequeno gato preto engraçado que vive numa grande casa e que está disposto a viver novas aventuras. O Félix possui um saco mágico que pode transformar-se em barco ou avião e onde estão guardados uma quantidade infinita de objectos de todo o tipo e que se revelam muito úteis em qualquer que seja a situação que lhe faça frente.
Este saco é a predilecção do malvado Professor, que perseguirá Félix durante toda a série, para apoderar-se do objecto mágico. O malvado Professor tem dois capangas a seu lado, mas Félix também pode contar com os seus numerosos amigos e com toda a perspicácia que tem.
Hachiko
Agora uma das histórias mais ricas de amor e fidelidade de um cão para os seus donos. O protagonista dessa história é Hachikō, um cão de raça Akita, que se converteu em lenda no Japão principalmente, apesar da sua história ser conhecida mundialmente.
O dono de Hachikō, O Dr. Eisaburu Ueno, era professor da Universidade de Tokio. Viviam em Shibuya e todos os dias apanha o comboio para ir para as aulas e o cão acompanhava-o até à estação. O cão simplesmente ficava numa praça perto da estação e ali esperava pelo seu dono que regressa-se do seu trabalho à tarde.
Mas num dia de Maio de 1925 ocorreu uma tragédia. O Dr. Eisaburu sofreu de uma paragem cardíaca na universidade que lhe causou a morte. Mas Hachikō esperou pacientemente. E esperou muitos e muitos e muitos dias.
Todos os dias durante quase dez anos Hachikō esperou o seu dono na estação. Em cada tarde ele esperava pacientemente a chegada do seu dono. Não importava as situações climatéricas. Com frio, chuva, vento ou sol, ali esperava Hachikō, confiante que o seu dono chegava. A inquebrável lealdade deste cão sensibilizou bastante os habitantes de Shibuya. Hachikō era muito querido entre todos. Tanto que o 1934 fizeram uma estátua nessa mesma praça onde ele esperava em cada tarde.
Um ano mais tarde, em 1935, Hachikō faleceu nessa mesma praça em que tanto esperou. Mas a sua recordação permanecerá para sempre nos corações dos habitantes de Shibuya. Tanto era o amor que sentiam pelo cão que anos depois da estatua ter sido fundida pelo exército Japonês para fabricar armamento, recriaram a estatua para que a sua recordação perdure de geração em geração.
E a sua recordação perdura. No dia 8 de Abril recorda-se de Hachikō na praça em frente à estação de comboios de Shibuya, como o símbolo do amor e da lealdade.
Willy
Willy, a orca do “Libertem o Willy”, na realmente chamava-se Keiko e era uma orca que pesava 4300 kg e 6,40 metros de comprimento. Esta orca fi capturada na Islândia em Novembro de 1979 quando a orca tinha entre 1 a 2 anos para ser convertida em estrela de um parque de diversões islandês. Durante a quinzena e anos que passou em cativeiro, Keiko viajou para um parque de diversões Canadiano e, posteriormente, um parte e diversões Mexicano.
Depois de anos de espectáculos e condições nada favoráveis para uma orca (pois o melhor é que estejam livres e não em cativeiro), o cinema entra na vida da orca. Pessoas da Warner Bros a observam e a tornam na protagonista do filme “Libertem o Willy” (1992). O filme mostra a história de uma orca presa num parque de diversões que finalmente reencontra a liberada graças à ajuda de um rapaz. A história parece-se um pouco à história de Keiko, excepto no final, pois infelizmente no final da rodagem do filme Keiko não regressou ao seu meio natural, o oceano.
Um ano depois, em 1993, os média divulgam ao público a verdadeira situação de Keiko. O público, emocionado, mexe-se para financiar a sua recolocação com o fim de que o filme não seja apenas uma história, mas sim uma realidade. Em 1994 o “Eath Island Institute”, associação de defesa dos mamíferos marinhos encarrega-se de encontrar um novo lugar para Keiko. Um grande tanque é construído perto do aquário de Oregon, e a partir dele existe acesso total à água do mar.
Dia 7 de Janeiro de 1996 é um dia importante para Keiko, assim que depois de 17 anos em cativeiro num tanque clorado de água, a orca é levada para um novo meio em água do mar natural. Mas durante os seus últimos anos em cativeiro, Keiko tinha ficado magoado e contraiu uma doença na pele, pelo que primeiro teve que recuperar a sua saúde. O novo tanque recria mais pormenorizadamente as condições naturais: uma simulação das correntes, com um fundo diversificado. Assim, Keiko regressará progressivamente à fauna e à flora marinha.
A princípios de 1997 a saúde de Keio estava bem e a sua doença desapareceu. Os seus treinadores voltaram a ensinar a nadar num espaço maior e mais profundo. A sua barbatana acostumada a girar constantemente habitua-se de novo. Também reaprende a alimentar-se de presas vivas que deve detectar e apanhar ela mesmo.
Em 1999 Keiko reaprende o que é a via em mar aberto e liberdade, apesar de ser debaixo da vista atenta dos seus treinadores e outros cientistas. A orca deve ser capaz de ganhar o contacto com outras orcas antes de abandonar definitivamente o seu tanque e a companhia dos humanos. No princípio, Keiko era muito dependente dos humanos e preferia ser alimentada antes de caçar ela mesmo. Até não interagia muito com as outras orcas selvagens que estiveram na baía.
Em 2002, apesar de Keiko conseguir nadar com alguns dos seus congéneres, volta sempre ao seu tanque no final da tarde. A associação continua à procura da família de Keiko e continuarão até que a onça se reencontre com os seus. Infelizmente, em 12 de Dezembro de 2003, Keiko é encontrado morto na Noruega, onde passou estes últimos anos. Os seus treinadores crêem que faleceu com uma pneumonia aguda.